terça-feira, 3 de setembro de 2013

Como fazíamos sem..... geladeira!

Técnica da salga na conservação dos alimentos
 Antigamente, quando não existia geladeira, a conservação dos alimentos acontecia de vários modos. Um deles, considerado o principal é a técnica da salga, onde se salgavam as carnes e as deixavam em algum lugar sem a presença da luz e do calor. Na carne de porco, deixava a carne envolta por gordura e ela não se estragava.  Nessa técnica, quando utilizada pelos brasileiros, acontecia uma exposição ao sol até secar, o que deu origem a carne de sol, muito consumida na região nordeste do Brasil. No caso de frutas, verduras e grãos, se colhia apenas o que fosse ser consumido, para não haver sobras nem desperdício. 
Frutas, verduras e grãos recém colhidos armazenados em cesto
        O nome 'geladeira' surgiu da profissão "geladeiro", que era quem buscava a neve nas montanhas para a conservação de alimento nas casas dos ricos europeus, no século XVIII. Os geladeiros até guardavam neves dentro de poços para vender no verão. Mas apenas no século XIX surgiram as primeiras geladeiras.
         A primeira geladeira teve sua invenção ocasionada pela cerveja. Uma fábrica australiana de bebida contratou o também australiano James Herrison para construir um sistema que mantesse a temperatura e refrigerasse o produto, usando o princípio da compressão de vapor. Depois, foi criado o primeiro sistema refrigerador para a indústria de carnes, em um frigorífico de Chicago, em 1854, e alguns anos mais tarde, nos EUA, o sistema foi aperfeiçoado, permitindo a refrigeração de outros produtos.
Geladeira
        Até o momento, a geladeira era usada apenas para fins industriais. A primeira geladeira doméstica surgiu em 1913 e foi chamada de “Domelre” (Domestic Electric Refrigerator), nome que foi substituído posteriormente por Kelvinator, o nome que ficou para sempre usado como sinônimo dessa invenção nos EUA.
        Já no Brasil, a partir da década de 30, a população começou a comprar geladeiras importadas dos Estados Unidos, e uma das primeiras pessoas a receber uma dessas geladeiras foi o escritor Mário Souto Maior, que trouxe um refrigerador a querosene, para o interior de Pernambuco. Algumas das vantagens de se ter uma geladeira, é que diminuiu o tamanho da dispensa e os alimentos não estragavam tanto, e podia-se variar mais o cardápio.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Texto - Palestra sobre recursos hidráulicos.

Rio Piranhas-Açu, sendo o maior da bacia
 piranhas-açu,.
Uso da água na agricultura.
Nesta palestra, no dia 03 de junho, a palestrante foi a Marineida, funcionaria da CAERN.

O primeiro assunto foi sobre água um bem de todos. 97% da água do planeta é salgada, e apenas 3% é doce, mas apenas 1% está disponível, que são elas as águas superficiais, ou seja, a dos rios, dos lagos etc.

No Brasil há 12% da água do planeta (é o país que possui a maior quantidade no mundo), só que essa água é distribuída de maneira bastante desigual. Como exemplo o nordeste que 90% é escarço, por causa da seca dos reservatórios, com a falta de chuva, e a má distribuição de água.

O RN tem dezesseis bacias, e a maior é a Piranhas-açu. Em Natal 30% do seu abastecimento é do processo de dessalinização, que é um processo para a obtenção de água doce. Há três tipos de água, a doce, a salobra e a salgada.

O segundo assunto foi o uso da água. A água serve para a eletricidade, a agricultura (irrigação) e o uso domestico.

Temos alguns recursos para evitar o desperdício da água principalmente no uso domestico, sendo eles, o uso da maquina de lavar na capacidade máxima na hora de lavar roupa, e depois reutilize essa água para lavar a calçada. Manter a torneira e o chuveiro desligados na hora de escovar os dentes e se ensaboar no banho. O mesmo vale para lavar a louça. Verifique os vazamentos da sua casa, tanto canos como em torneiras. Fazer consertos e manutenção regulares evita o desperdício de água. Para lavar o carro, use balde e pano, evitando o uso de mangueira. Molhe as plantas e jardins ao entardecer ou amanhecer. Isso evita a evaporação rápida da água, utilize regador em vez de mangueira.

Algumas doenças transmitidas são os vírus, bactérias, protozoários, helmintos e as sub. Químicas, essas doenças acontecem por via oral e cutânea. 

A palestra foi finalizada com dois videos sobre a água, e você pode acompanhar os vídeos logo abaixo.

domingo, 14 de abril de 2013

Mali - História



Mali

        A República do Mali, ou somente Mali se localiza no noroeste da África, tendo  1.240.142 km² de área. Sua capital é Bamaco, a maior cidade do Mali, que localiza-se nas margens do rio Níger. Quem nasce lá é chamado Malinês. O país não possui saída para o mar e é o sétimo maior país da África. Limita-se com sete países, a norte pela Argélia, a leste pelo Níger, a oeste pela Mauritânia e Senegal e ao sul pela Costa do Marfim, Guiné e Burkina Faso.

        Antigamente, o Mali foi sede de três grandes impérios da África Ocidental, que controlavam o comércio do Sal, Ouro e Marfim. O primeiro dos impérios, foi o Gana, fundado pelo povo Soninke. O reino foi expandido na África Ocidental desde o século XIII, até 1078, quando foi conquistado pelos Almorávidas.

        Então, formou-se o império Mali, chegando a sua força máxima no século XIV. O reino entrou em declínio e, depois, foi resultado de conflitos internos, e até ser substituído pelo Império Songhai.

        Dominada pela França no final do século XIX, entre 1881 a 1895, a área tornou-se colônia francesa em 1904, passando a denominar-se Sudão Francês, em 1920.

     A colônia do Mali, foi objeto de exploração econômica, acompanhada pelo uso de trabalho e recrutamento forçado. Foi colonizado pela França até depois da Segunda Guerra Mundial. Finalmente, após a França deixar o Mali, eles deixaram o país escasso, deixando poucas escolas, poucas estradas, saúde precária, etc.

      Em 1946, foi formada a Bamako Rally Democrático Africano (RDA), que liderou a luta pela independência na África Ocidental.

        Em 1956, o Sudão francês ganhou a sua independência e se tornou interno, dois anos depois, uma república dentro da Comunidade Francesa. Em 17 de janeiro de 1959, ele se juntou Senegal para formar a Federação do Mali, que proclamou a independência em 20 de Junho de 1960.

          A economia do Mali se concentra basicamente na agricultura e pesca e o país em si está entre os mais pobres do mundo.

         O Mali é muito dependente da ajuda externa e a sua economia é vulnerável às flutuações dos preços do algodão nos mercados mundiais, a sua exportação principal. Em 1997, o governo presseguiu a implementação bem sucedida de um programa de ajustamentos estruturais da economia, recomendado pelo FMI, que tem ajudado a economia a crescer, diversificar-se e atrair investimento estrangeiro. A adesão do Mali às reformas econômicas e uma desvalorização de 50% do franco africano em Janeiro de 1994 fizeram aumentar o crescimento econômico. Várias empresas multinacionais aumentaram as operações de mineração de ouro no período entre 1996 e 1998 e o governo prevê que o Mali se torne num dos principais exportadores de ouro sub-saarianos nos próximos anos.

     A partir dessa pesquisa, podemos concluir que o Mali passou por muitas dificuldades, como consequência a uma colonização conturbada, de países interessados apenas nas riquezas naturais que o Mali possuía. Começou uma exploração excessiva, e o dinheiro que conseguiam a partir disso sempre ia para o país colonizador, no caso, a França. O país se tornou pobre desse jeito, porque sua riqueza se concentrava nas mãos da França.

terça-feira, 26 de março de 2013

Rio Pitimbú


        O rio Pitimbú é um rio localizado no litoral do Rio Grande do Norte. Sua nascente é no município de Macaíba, corta o bairro do Pitimbú e deságua na Lagoa do Jiqui, em Parnamirim.
Ele possui uma área de 128,76 km. Ao chegar na Lagoa do Jiqui, ele passa por uma estação de captação e tratamento que retira as impurezas da água vindas do rio.Depois de tratada, essa água é utilizada para o abastecimento de Natal.
Segundo Câmara Cascudo, o nome rio Pitimbú é encontrado em documentos do século XVII, porém, no final do século o rio passou a chamar Guaramime, nome que não durou muito.
Lagoa do Jiqui, local onde deságua o rio.

O rio Pitimbú antigamente

Antigamente, o rio era diferente de hoje. Antes não havia tanto lixo para ser descartado, e a maioria do que havia, era lixo orgânico, ou seja, iria se decompôr. Com isso, as pessoas não jogavam tanto lixo no rio, e quem jogava, era mais por maldade ou brincadeira.
Rio Pitimbú antigamente.
O rio, além de ter pouco lixo, possuia bastante peixes e jacarés de pequeno porte, e muitas crianças brincavam por lá. Ele era bastante visitado, mas a população começou a poluí-lo e o rio foi completamente modificado.







O rio Pitimbú hoje

Hoje em dia, o rio está totalmente mudado. Está poluído, com todo tipo de lixo, desde garrafas pet, até pneus, objetos que demoram muitos anos para se degradar. 
Rio Pitimbú atualmente.
Graças ao homem, que interferiu em vários fatores, o rio está nesse estado. Alguns desses fatores são: o despejo de esgotos domésticos, de lixo, tanto doméstico, como até hospitalar, porque alguns hospitais acham mais barato se livrar desse tipo de lixo assim, a especulação imobiliária, e a exploração em geral.







Análise da água

A equipe do projeto 'A Mata Atlântica é aqui' realizou uma coleta da água desse rio. De acordo com a metodologia utilizada, a água do rio é considerada regular.

Opinião do grupo

Nossa opinião é que a gente gostaria de voltar no passado, para conhecer como foi essa época em que o rio Pitimbú era limpo. Gostaríamos de ter sido algumas daquelas crianças que brincavam nesse rio. 
O homem está poluindo e degradando muito o rio que praticamente abastece Natal, porque 30% de Natal é abastecida dessa água, e os outros 70%, também utiliza essa mesma água para diluir a água dos lençóis freáticos, pois a mesma está com um índice alto de Nitrato, coisa que não pode ser retirada da água.
Devemos preservar o rio, porque a água é o nosso maior bem.















Bacia Amazônica


Bacia Amazônica

   A bacia amazônica é formada por muitos rios, sendo eles o rio Amazonas, Negro, Solimões, Xingu, Madeira, Tocantins, Japurá, Juruá, Purus, Tapajós, Branco, Jari e Trombetas. O maior rio que compõe a bacia amazônica é o rio Amazonas.
   No Brasil, são banhados pela bacia os estados do Pará, Amazonas, Roraima, Rondônia, Acre, Mato Grosso e Amapá. Fora do Brasil, a bacia banha vários países da América do Sul, entre eles, Peru, Colômbia e Equador. Os afluentes do rio Amazonas nascem, em sua maioria, nos escudos dos planaltos das Guianas e Brasileiros na Venezuela, Colômbia, Peru e Bolívia, possuindo, assim, o maior potencial hidrelétrico disponível do país.
   A Bacia Amazônica se encontra estabelecida na planície Amazônica, portanto o relevo é plano, condição essa que permite que quase todos os rios que integram a bacia, inclusive o Amazonas, sejam navegáveis. 
   Um dos fenômenos que acontecem nesse local é a pororoca. Ela, nada mais é, do que o encontro das águas do rio com as águas do oceano, que formam ondas enormes. Essas ondas causam enchentes que derrubam árvores e destroem o que tiver na frente. Recentemente, o fenômeno tem atraído praticantes de surf, transformando-se numa atração turística regional amazônica. 
   Outro fenômeno é o fenômeno das terras caídas. Este, é formado pelo desprendimento das terras de sua margem, levando-as para outros lugares. Este fenômeno é melhor observado na região amazônica especialmente no rio Madeira, devido a velocidade de sua correnteza, este proporciona o melhor local de estudo para este fenômeno.
Uma boa reportagem sobre esse fenômeno está inserida no link a seguir:
http://www.youtube.com/watch?v=DAmvbboraxo