domingo, 14 de abril de 2013

Mali - História



Mali

        A República do Mali, ou somente Mali se localiza no noroeste da África, tendo  1.240.142 km² de área. Sua capital é Bamaco, a maior cidade do Mali, que localiza-se nas margens do rio Níger. Quem nasce lá é chamado Malinês. O país não possui saída para o mar e é o sétimo maior país da África. Limita-se com sete países, a norte pela Argélia, a leste pelo Níger, a oeste pela Mauritânia e Senegal e ao sul pela Costa do Marfim, Guiné e Burkina Faso.

        Antigamente, o Mali foi sede de três grandes impérios da África Ocidental, que controlavam o comércio do Sal, Ouro e Marfim. O primeiro dos impérios, foi o Gana, fundado pelo povo Soninke. O reino foi expandido na África Ocidental desde o século XIII, até 1078, quando foi conquistado pelos Almorávidas.

        Então, formou-se o império Mali, chegando a sua força máxima no século XIV. O reino entrou em declínio e, depois, foi resultado de conflitos internos, e até ser substituído pelo Império Songhai.

        Dominada pela França no final do século XIX, entre 1881 a 1895, a área tornou-se colônia francesa em 1904, passando a denominar-se Sudão Francês, em 1920.

     A colônia do Mali, foi objeto de exploração econômica, acompanhada pelo uso de trabalho e recrutamento forçado. Foi colonizado pela França até depois da Segunda Guerra Mundial. Finalmente, após a França deixar o Mali, eles deixaram o país escasso, deixando poucas escolas, poucas estradas, saúde precária, etc.

      Em 1946, foi formada a Bamako Rally Democrático Africano (RDA), que liderou a luta pela independência na África Ocidental.

        Em 1956, o Sudão francês ganhou a sua independência e se tornou interno, dois anos depois, uma república dentro da Comunidade Francesa. Em 17 de janeiro de 1959, ele se juntou Senegal para formar a Federação do Mali, que proclamou a independência em 20 de Junho de 1960.

          A economia do Mali se concentra basicamente na agricultura e pesca e o país em si está entre os mais pobres do mundo.

         O Mali é muito dependente da ajuda externa e a sua economia é vulnerável às flutuações dos preços do algodão nos mercados mundiais, a sua exportação principal. Em 1997, o governo presseguiu a implementação bem sucedida de um programa de ajustamentos estruturais da economia, recomendado pelo FMI, que tem ajudado a economia a crescer, diversificar-se e atrair investimento estrangeiro. A adesão do Mali às reformas econômicas e uma desvalorização de 50% do franco africano em Janeiro de 1994 fizeram aumentar o crescimento econômico. Várias empresas multinacionais aumentaram as operações de mineração de ouro no período entre 1996 e 1998 e o governo prevê que o Mali se torne num dos principais exportadores de ouro sub-saarianos nos próximos anos.

     A partir dessa pesquisa, podemos concluir que o Mali passou por muitas dificuldades, como consequência a uma colonização conturbada, de países interessados apenas nas riquezas naturais que o Mali possuía. Começou uma exploração excessiva, e o dinheiro que conseguiam a partir disso sempre ia para o país colonizador, no caso, a França. O país se tornou pobre desse jeito, porque sua riqueza se concentrava nas mãos da França.