
Mali
A
República do Mali, ou somente Mali se localiza no noroeste da África, tendo
1.240.142 km² de área. Sua capital é Bamaco, a maior cidade do Mali, que
localiza-se nas margens do rio Níger. Quem nasce lá é chamado Malinês. O país
não possui saída para o mar e é o sétimo maior país da África. Limita-se com
sete países, a norte pela Argélia, a leste pelo Níger, a oeste pela Mauritânia
e Senegal e ao sul pela Costa do Marfim, Guiné e Burkina Faso.
Antigamente,
o Mali foi sede de três grandes impérios da África Ocidental, que controlavam o
comércio do Sal, Ouro e Marfim. O primeiro dos impérios, foi o Gana, fundado
pelo povo Soninke. O reino foi expandido na África Ocidental desde o século
XIII, até 1078, quando foi conquistado pelos Almorávidas.
Então,
formou-se o império Mali, chegando a sua força máxima no século XIV. O reino entrou em declínio e, depois, foi resultado de
conflitos internos, e até ser substituído pelo Império Songhai.
Dominada
pela França no final do século XIX, entre 1881 a 1895, a área tornou-se colônia
francesa em 1904, passando a denominar-se Sudão Francês, em 1920.
A colônia do Mali, foi objeto de exploração econômica, acompanhada pelo
uso de trabalho e recrutamento forçado. Foi colonizado pela França até depois
da Segunda Guerra Mundial. Finalmente, após a França deixar o Mali, eles
deixaram o país escasso, deixando poucas escolas, poucas estradas, saúde
precária, etc.
Em 1946, foi formada a Bamako Rally Democrático Africano (RDA), que
liderou a luta pela independência na África Ocidental.
Em 1956, o Sudão francês ganhou a sua independência e
se tornou interno, dois anos depois, uma república dentro da Comunidade
Francesa. Em 17 de janeiro de 1959, ele se juntou Senegal para formar a
Federação do Mali, que proclamou a independência em 20 de Junho de 1960.
A economia do Mali se concentra basicamente na
agricultura e pesca e o país em si está entre os mais pobres do mundo.
O Mali é muito dependente da ajuda externa e a sua
economia é vulnerável às flutuações dos preços do algodão nos mercados
mundiais, a sua exportação principal. Em 1997, o governo
presseguiu a implementação bem sucedida de um programa de ajustamentos
estruturais da economia, recomendado pelo FMI, que tem ajudado a
economia a crescer, diversificar-se e atrair investimento estrangeiro. A adesão
do Mali às reformas econômicas e uma desvalorização de 50% do franco africano em Janeiro de 1994 fizeram aumentar
o crescimento econômico. Várias empresas multinacionais aumentaram as operações
de mineração de ouro no período entre 1996 e 1998 e o governo prevê
que o Mali se torne num dos principais exportadores de ouro sub-saarianos nos
próximos anos.
A partir dessa pesquisa, podemos concluir que o Mali
passou por muitas dificuldades, como consequência a uma colonização conturbada,
de países interessados apenas nas riquezas naturais que o Mali possuía. Começou
uma exploração excessiva, e o dinheiro que conseguiam a partir disso sempre ia
para o país colonizador, no caso, a França. O país se tornou pobre desse jeito,
porque sua riqueza se concentrava nas mãos da França.